domingo, 4 de dezembro de 2011

DA JUSTIFICAÇÃO - QUINTA PARTE

IGREJA PRESBITERIANA EM SÃO RAIMUNDO NONATO – PI.
Estudos na Confissão de Fé de Westminster.
(Escola Bíblica Dominical)
Professor Rev. João Ricardo Ferreira de França.
DA JUSTIFICAÇÃO. – CAPÍTULO 11.
Seção V: “Deus continua a perdoar  os pecados daqueles que são justificados; e ainda que não poderão jamais cair do estado de justificação; poderão, contudo, em decorrência de seus pecados, cair no desprazer de Deus e privar-se da luz do seu rosto, até que se humilhem, confessem seus pecados, supliquem o perdão e renovem sua fé e seu arrependimento
Introdução: Chegamos à última seção deste capítulo que trata da Justificação pela fé somente. Temo aqui uma clareza sobre a relação do perdão contínuo de Deus o ato da justificação sobre as nossas vidas; também percebemos a relação que este tópico faz com doutrinas fundamentais da teologia reformada.
          Vemos aqui a doutrina da perseverança dos santos anunciada e exposta de modo singular; e percebemos a doutrina da santificação e do arrependimento. Estes ensinos estão  relacionados com a justificação pela fé somente, vejamos o que podemos aprender desta seção:
I – DEUS COMO PERDOADOR.
         A confissão de fé reconhece que Deus está sempre a nos perdoar, ele é o Deus sempre perdoador, pois, tem sempre nos perdoado (Mateus 6.12). Isto é visto em toda a Escritura o Senhor nosso Deus como perdoando os nossos pecados, esta deve ser a primeira atitude do cristão reformado é olhar Deus como um ser que perdoa todas as nossas transgressões e iniqüidades (1 João 1.7,9;2.1-2). Deus nos dá a certeza de que está disposto a nos perdoar os pecados quando o confessamos, precisamos aplicar isto em nossas vidas.
II – A PERSEVERANÇA DOS SANTOS.
          A segunda doutrina estabelecida na confissão de fé é a perseverança dos santos; este ensino tem sua sustentabilidade por causa do ato da justificação pela fé somente. A nossa confissão declara o seguinte “e ainda que não poderão jamais cair do estado de justificação” – a perseverança dos santos tem fundamentos na doutrina e no ato da justificação. E como isso ocorre?
1)   Pela intercessão de Cristo (Lucas 22.32)
2)   Pela ação preservadora de Cristo (João 10.28)
3)   Pelo sacrifício completo de Cristo (Hebreus 10.14)
III – DEUS COMO DISCIPLINADOR.
         O Terceiro, aspecto que a confissão de fé reconhece é que Deus também é disciplinador. Evocando a tônica de Hebreu 12.6-10, a nossa Confissão mostra-nos que Deus é também um Deus que corrige-nos quando pecamos contra a sua santidade, e ele age com desprazer privando-nos da luz do seu rosto.
1)    Disciplinando-os por não guardarem sua aliança (Salmo 89.31-33)
2)    Revelando o seu desprezar para com todos os nossos pecados (Salmos 51.7-12)
IV – A FINALIDADE DA DISCIPLINA DO SENHOR.
         A Disciplina de Deus tem a finalidade de nos chamar ao arrependimento e a nos humilharmos aos pés de Deus.
1)    Não ocultando o nosso pecado (Salmo 32.5)
2)    Arrependendo-se verdadeiramente (Mateus 26.75)
3)      Compreendendo o objetivo da disciplina (1 Co.11.30.32)

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